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Novo ministro da Saúde, Padilha detalha exigências de Lula

Alexandre Padilha vai deixar a Secretaria de Relações Institucionais e assumir o Ministério da Saúde em 6 de março

Lula elogiou ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, durante cerimônia em Pernambuco nesta quinta-feira (4)

O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (25) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu a ele a missão de reduzir o tempo de espera para atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Padilha será empossado em 6 de março, em cerimônia que irá ocorrer no Palácio do Planalto.

Até lá, ele segue comandando o Ministério da Secretaria de Relações Institucionais, que é responsável pela articulação com o Congresso Nacional.

Em uma publicação nas redes sociais, Padilha disse que tem a dimensão da responsabilidade, mas que aceitou com “muita honra” ao convite de Lula para chefiar o Ministério da Saúde.

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“Como médico infectologista, professor e pesquisador do SUS e ex-ministro da Saúde, sei do desafio que isso representa, sendo o Brasil o único país do mundo com população maior que 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, gratuito e universal”, afirmou ele.

Padilha foi ministro da Saúde entre janeiro de 2011 e janeiro de 2014, durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O novo ministro da Saúde detalhou quais foram as demandas do presidente Lula.

“Fortalecer o SUS continuará sendo a nossa grande causa, com atenção especial para a redução do tempo de espera de quem busca cuidado na rede de saúde. Esse é o comando que recebi do presidente Lula e ao qual vou me dedicar integralmente”, revelou ele.

Ainda no comunicado, Padilha disse ter “profunda admiração e carinho” pela ministra Nísia Trindade.

“Símbolo de compromisso e seriedade à frente da Fiocruz e do Ministério da Saúde, Nísia deixa um legado de reconstrução do SUS, após anos de gestões negacionistas, que nos custaram centenas de milhares de vidas”, enfatizou ele.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.