A Polícia Civil de Minas apresentou os detalhes de uma operação de combate ao desvio de dinheiro público em um suposto
Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Câmara, estabelecimentos comerciais e em endereços de suspeitos.
O principal alvo da investigação é Leandro Alves Rocha, mais conhecido como Léo de Areias, ex-vereador da cidade. A investigação começou após uma denúncia e o crime pode ter ocorrido no último ano de mandato, em 2024.
Entre os indícios está o caso de um funcionário do gabinete que trabalhava em um haras, em horário incompatível a função dele no gabinete.
50 mil reais apreendidos e vários documentos que serão a analisados.
De três a quatro funcionários repassaram parte dos salários, conforme análises da Polícia Civil. Entre os envolvidos estaria uma ex-namorada do então vereador.
Documentos e outros materiais apreendidos hoje serão analisados pelos investigadores antes de oferecer denúncia ao Ministério Público.
Um dos mandados foi cumprido na casa do suspeito, que não estava no imóvel.
O delegado Guilherme Guimarães Catão explica os crimes que já foram comprovados, até o momento.
“No primeiro passo da investigação, a gente conseguiu comprovar que, realmente, um dos funcionários do gabinete do ex-vereador não trabalhava no gabinete, mas sim em um Haras. Ele ficava lá de segunda a sexta e era incompatível com o horário do gabinete”, afirma.
O delegado dá detalhes da investigação sobre o esquema de rachadinha. “A inspetoria conseguiu levantar com alguns funcionários do gabinete que, realmente, parte do salário que era pago para esses funcionários era revertido para o próprio vereador a época”.
A Itatiaia entrou em contato com a assessoria do ex-vereador Léo de Areias, caso queiram se pronunciar. O espaço segue aberto.
‘Rachadinha’
O termo rachadinha se refere ao desvio da verba para o pagamento dos salários de assessores de políticos, que vem dos cofres públicos.
No esquema, o servidor é obrigado a devolver uma parte do salário de volta ao político que o contratou, em repasses por transferências bancárias, dinheiro ou pelo pagamento de despesas pessoais do político.to de despesas pessoais do político.
Prisões
O ex-vereador já teve passagens por crime ligado a lei Maria da Penha, por agredir uma ex-namorada, e falsa comunicação de crime.
Léo de Areias foi preso em outubro de 2023 sob a
Em março de 2024, o ex-vereador foi