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‘Ainda Estou Aqui’: mundo político reage a indicações ao Oscar; parlamentares de esquerda provocam Bolsonaro

Filme brasileiro foi indicado nesta quinta-feira a Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, para Fernanda Torres

As indicações do filme “Ainda Estou Aqui” e da atriz Fernanda Torres ao Oscar são celebradas também pelo mundo político. O filme, baseado em uma história real da ditadura brasileira o início da década de 1970, conta sobre Rubens Paiva, que é levado por militares à paisana e desaparece. O caso se estende por décadas e o longa foca a história em Eunice Paiva, que luta para descobrir o que aconteceu com o marido.

O presidente Lula celebrou as três indicações e brincou, dizendo que o filme ‘pode pedir música no Fantástico’.”Três indicações ao Oscar: Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Atriz e, olha, MELHOR FILME. Quanto orgulho! Beijo para Fernanda Torres e Walter Sales”, postou o presidente.

A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, postou: “Ainda sem acreditar que a história de uma mulher brasileira que enfrentou a ditadura militar e se tornou referência na luta dos povos indígenas levou três indicações ao Oscar! Vai Brasiiiiiil Viva Eunice Paiva!”.

A deputada federal Érica Hilton e o deputado federal e vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, Rogério Correia, aproveitaram a indicação para provocar o ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado por tentativa de golpe de estado. Os parlamentares fizeram um trocadilho com a palavra ‘indicado’.

A indicação foi celebrada também por deputados estaduais, como Bella Gonçalves (PSOL) e Cristiano Silveira (PT).

Veja as reações:

A indicação

“Ainda Estou Aqui” foi indicado nesta quinta-feira (23) em duas categorias no Oscar, categorias Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Além disso, Fernanda Torres, protagonista do longa, concorre na categoria de Melhor Atriz.

O filme dirigido por Walter Salles é baseado no best-seller homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015 e conta a história de Eunice Paiva, mãe do escritor, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que se torna ativista política após seu marido ser capturado pela Ditadura Militar no Brasil, em 1971.

A edição de 2025 da premiação acontece no dia 2 de março, domingo, em Los Angeles. A transmissão ao vivo poderá ser acompanhada, no Brasil, nos canais Max e TNT.

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Graduado em jornalismo e pós graduado em Ciência Política. Foi produtor e chefe de redação na Alvorada FM, além de repórter, âncora e apresentador na Bandnews FM. Finalista dos prêmios de jornalismo CDL e Sebrae.
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