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O caso mais recente envolve Reinaldinho (PSDB), candidato que recebeu pouco mais de 5 mil votos nas eleições de 2024 e se tornou o primeiro suplente da coligação PSDB-Cidadania. De olho em uma vaga no legislativo, ele entrou com uma ação contra o vereador eleito Leonardo Ângelo (Cidadania), alegando que o eleito teria recebido recursos não declarados da campanha do candidato a prefeito de BH, Mauro Tramonte (Republicanos).
A denúncia alega que cerca de R$ 450 mil foram gastos e não declarados na campanha para contratação de pessoal e compra de material de campanha. Em contato com a Itatiaia, Leonardo Ângelo disse que ainda não teve acesso aos autos. “Não posso comentar o que não conheço. Mas com a certeza que os esclarecimentos devidos serão prestados”, disse.
A campanha de Mauro Tramonte, terceiro colocado no primeiro turno das eleições para a prefeitura de Belo Horizonte, negou participação no caso e disse que as contas do deputado estadual estão devidamente prestadas à Justiça.
“De todo modo, não tem conhecimento dos fatos narrados, sendo importante frisar que, nos termos do art. 14, §11, da Constituição Federal, a ação de impugnação de mandato tramita em segredo de justiça. De toda forma, é importante ressaltar que todos os gastos de campanha do candidato foram devidamente declarados à Justiça Eleitoral, sendo acessível a qualquer cidadão”, diz a nota.
Outras ações
O caso entre Reinaldinho e Leonardo Ângelo é um de três processos envolvendo suplentes que entraram com ações contra vereadores eleitos.
No fim do ano passado, o ex-vereador Wagner Messias, conhecido como Preto (União), suplente de Janaína Cardoso, do mesmo partido,
No processo, o ex-vereador disse que uma “Carreata da Saúde” teria sido usada em favor de Janaína. Preto tentou vincular a Prefeitura de Belo Horizonte e outros órgãos na investigação, mas o pedido foi negado pela Justiça.
Também no final de 2024, Rubão (Podemos) entrou com uma ação contra Lucas Ganem (Podemos). Neste caso, o suplente afirma que o vereador eleito, que é paulista, não possui domicílio eleitoral em Belo Horizonte, e no endereço indicado pelo vereador eleito mora outra pessoa.