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DNIT rebate Cleitinho e descarta risco em ponte na BR-381, mas cita necessidade de ‘obra de reabilitação’

Senador gravou um vídeo mostrando trincas na ponte de João Monlevade, mas órgão federal garantiu que não há risco estrutural no trecho

DNIT informou que ponte com trincas denunciada pelo senador Cleitinho Azevedo não tem risco de queda

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) descartou qualquer risco estrutural na ponte da BR-831, em João Monlevade. No entanto, o órgão informa que aprovou um anteprojeto para obras de “reabilitação da ponte” e que as obras serão realizadas pela empresa que vai assumir a concessão da ‘Rodovia da Morte’.

Na segunda-feira (7), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) postou um vídeo em sua redes sociais mostrando trincas e rachaduras na ponte. Ele cobrou do DNIT a interdição do local, antes que um acidente como o que aconteceu na ponte da BR-226, que liga o Maranhão ao Tocantins, aconteça na BR-381.

“O DNIT salienta que não há risco estrutural na ponte. Sendo assim, a autarquia informa que aprovou em novembro de 2024 o anteprojeto para o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, execução das obras e demais operações necessárias para a reabilitação da ponte sobre o Rio Piracicaba VII, localizada no km 349,09 da BR-381/MG”, informou o órgão.

“No entanto, as ações para a contratação das obras foram redirecionadas para Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), uma vez que o trecho foi concedido e a partir de 6 de fevereiro de 2025 ficará sob responsabilidade da empresa vencedora do leilão. Até a assunção do trecho pela empresa o DNIT segue realizando as ações de manutenção no segmento, bem como, o monitoramento das suas OAEs”, diz o DNIT.

A empresa que venceu o leilão da BR-381, o fundo 4UM, ainda não assinou o contrato de concessão. A assinatura estava marcada para 2 de dezembro, mas a empresa pediu um prazo maior de 45 dias. A expectativa é que o contrato seja assinado até o dia 24 de janeiro.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.