O deputado federal Gustavo Gayer expressou críticas contundentes à recente decisão do governo Lula de recolher as moedas dos espelhos d'água do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada para o Tesouro Nacional. A medida, anunciada através de uma portaria, prevê o recolhimento semestral das moedas.
Gayer destacou que essa prática de jogar moedas nos espelhos d'água é um hábito popular, com as pessoas frequentemente fazendo pedidos ou expressando desejos. Segundo o deputado, o montante arrecadado mensalmente pode chegar a cerca de R$ 5 mil.
Histórico de doações
O parlamentar relembrou que, historicamente, esse dinheiro era destinado a causas nobres. ‘Durante muito tempo foi usado no Brasil contra a fome’, afirmou Gayer. Ele também mencionou que, durante o governo anterior, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro direcionava esses recursos para instituições que cuidam de crianças com necessidades especiais.
Gayer questionou a decisão do atual governo, sugerindo que isso seria um indício de dificuldades financeiras. ‘O governo Lula começa a quebrar, a quebradeira no Brasil tá um caso tão sério, mas tão sério, tão absurdo’, declarou o deputado.
Críticas aos gastos do governo
O deputado não poupou críticas à atual administração, focando especialmente nos gastos da primeira-dama, Janja. Segundo Gayer, ‘Janja gasta em média 4.000 reais por hora’. Ele argumentou que esse ‘custo Janja’ seria um dos fatores que mais contribuem para o que ele considera um ‘rombo’ nas contas públicas.
A decisão de recolher as moedas para o Tesouro Nacional, na visão de Gayer, é contraditória quando comparada aos gastos que ele atribui à primeira-dama. O deputado concluiu sua fala questionando a lógica por trás dessa medida, considerando o contexto econômico atual do país.