O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se recupera na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio-Libânes, em São Paulo, após passar por cirurgia de urgência chamada de craniotomia. De acordo sites especializados em saúde, o procedimento é indicado para aliviar a pressão intracraniana, retirar tumores cerebrais, reparar aneurismas, corrigir fraturas do crânio e remover coágulos do cérebro, em caso de acidente vascular cerebral, por exemplo.
Lula foi levado às pressas ao Hospital Sírio Libanês, unidade de Brasília, nessa segunda-feira (9) com dor de cabeça. Exames de imagem mostraram hemorragia intracraniana, consequência do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro.
A craniotomia é feita por um neurocirurgião. Nela, o médico retira uma parte do osso do crânio para operar partes do cérebro. Após o procedimento, essa parte é colocada novamente. “A craniotomia pode ser feita com anestesia geral ou com a pessoa acordada, o que varia com a região do cérebro a ser tradada, podendo ser feita em alguns casos a craniotomia descompressiva para reduzir a pressão intracraniana”, explica o site Tua Saúde, do Grupo Dor.
A craniotomia pode ser indicada para as seguintes condições:
- Câncer ou tumores cerebrais;
- Traumatismo cranioencefálico;
- Aneurisma cerebral ou coágulos no cérebro;
- Hemorragia ou hematomas cerebrais;
- Malformações de casos sanguíneos cerebrais ou fístulas de artérias e veias;
- Cisto hidático ou neurocisticercose;
- Abscesso cerebral;
- Fraturas do crânio.
Recuperação
Depois de passar pela craniotomia, o paciente fica em observação na UTI e após é encaminhado para o quarto do hospital. O tempo médio de internação é de uma semana. Nesse período, o paciente recebe antibiótico, para evitar infecções, e remédios para aliviar a dor. “Durante internamento hospitalar são feitos vários exames para testar a função do cérebro e verificar se a cirurgia causou alguma sequela, como dificuldade para enxergar ou movimentar alguma parte do corpo”, informa o portal Tua Saúde.
Sequelas
A craniotomia pode deixar sequelas a longo prazo, como problemas de memória, mudanças de comportamento, problemas de equilíbrio ou coordenação motora e dificuldades na fala.