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Congresso deve votar corte de gastos até o final do ano, avalia Pacheco

Previsão é que a Câmara analise as propostas nas próximas duas semanas, enquanto o Senado votaria o pacote na última semana antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira (28) que a expectativa é que o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo seja aprovado ainda neste ano.

Para isso, a previsão é que a Câmara analise as propostas nas próximas duas semanas, enquanto o Senado votaria o pacote na última semana antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro.

“Nós temos pouco tempo e um grande desafio. São três semanas, aproximadamente 24 dias de trabalho. Eu fiz um apelo aos líderes que pudéssemos, de fato, fazer um esforço concentrado nessas próximas três semanas para fazer as entregas necessárias”, declarou Pacheco.

A estimativa foi feita após reunião dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, com líderes do Senado.

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Após quase dois meses de discussões e especulações, o governo federal anunciou oficialmente nesta quinta-feira (28) os detalhes do pacote de contenção de gastos. A estimativa é que haja uma economia de R$ 71,9 bilhões em 2025 e 2026. A longo prazo, a previsão é que o governo economize R$ 327 milhões até 2030.

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As propostas anuncidas pelo governo seguem em linha com o pronunciamento realizado ontem (27), em cadeia nacional, pelo ministro Haddad. Fazem parte das medidas anunciadas pelo governo:

  • Mudanças no cálculo de reajuste do salário mínimo;
  • Redução do limite de renda para acesso ao abono salarial;
  • Novas regras para a previdências dos militares das Forças Armadas;
  • Regras para garantir o cumprimento do teto constituconal no salário de servidores;
  • Limite para o aumento no repasse de emendas parlamentares;
  • Gatilhos que proibam reduções de impostos ou isenções em caso de déficit primário.

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.