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Câmara aprova projeto que regulamenta mercado de carbono; texto vai à sanção

Mecanismo permite que empresas que não atingirem as metas de redução de gases do efeito estufa compensem suas emissões por meio da compra de créditos de entidades ambientais

O plenário da Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil. Agora, o texto segue para sanção presidencial.

O mecanismo permite que empresas e países que não atingirem as metas de redução de gases do efeito estufa compensem suas emissões por meio da compra de créditos vinculados a entidades de preservação ambiental.

O projeto divide o mercado em dois setores: o regulado e o voluntário.

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As empresas que emitem mais de 10 mil toneladas de gases poluentes por ano, como é o caso da Petrobras, ficarão submetidas ao primeiro setor, que será administrado por um órgão gestor responsável pela criação de normas, aplicação de sanções e emissão dos créditos de carbono.

Pelo texto, essas companhias terão que fornecer um plano de monitoramento e relatórios de suas atividades ao órgão gestor.

A proposta define ainda que cada crédito equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2).

Segundo o projeto, o setor do agronegócio não será atingido.

Já no mercado voluntário, o valor do crédito varia de acordo com o projeto ou programa de redução das emissões de gases do efeito estufa.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.