A Polícia Federal (PF) está intensificando suas investigações sobre o recente ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). A corporação prepara pedidos de quebra de sigilo bancário, fiscal e de buscas realizadas por Francisco Wanderley Luiz, o homem identificado como responsável pelos ataques ocorridos nesta semana.
As solicitações serão encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF. O principal objetivo da PF é rastrear o caminho do dinheiro utilizado no atentado, considerando que Francisco permaneceu em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, aparentemente sem renda fixa.
Histórico do suspeito
Francisco Wanderley Luiz trabalhava anteriormente como chaveiro em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. A mudança de localidade e a falta de uma fonte de renda conhecida levantaram suspeitas sobre a origem dos recursos utilizados no ataque.
Um fato que chamou a atenção dos investigadores foi a compra de mais de R$ 1.500 em fogos de artifício no início do mês em uma loja em Ceilândia. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, Francisco utilizou esse material para produzir bombas do tipo tubo, um artefato explosivo considerado bastante perigoso e que imita uma granada.
Próximos passos da investigação
Com a quebra dos sigilos, a PF espera esclarecer se o suspeito recebeu ajuda financeira para realizar o atentado. A investigação busca não apenas compreender a motivação por trás do ataque, mas também identificar possíveis cúmplices ou financiadores.
O caso representa uma séria ameaça à segurança das instituições democráticas e reforça a necessidade de vigilância constante e investigações rigorosas para prevenir e punir atos de violência contra os Poderes da República.
