O governo federal adiou para esta sexta-feira (8) a reunião que pode, enfim, selar quais áreas podem sofrer corte de gastos. Representantes da área econômica têm se reunido com o presidente Lula (PT) desde a última segunda.
Somente nesta quinta, a reunião no Palácio do Planalto durou cerca de cinco horas. Estavam presentes: Geraldo Alckmin (vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio), Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho); Nísia Trindade (Saúde), Simone Tebet (Planejamento), Ester Dweck (Gestão) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social).
A discussão será retomada nesta sexta, a partir das 14h.
O governo Lula tem sido pressionado pelo mercado financeiro para divulgar o pacote de corte de gastos. De acordo com o ministro da Fazenda, todos os impactos da medida estão sendo avaliados pela equipe econômica, mas o corte deve contemplar o cumprimento da meta fiscal até 2026.
“Até 2026 estou muito tranquilo, estamos fazendo uma coisa mais estruturada”, revelou Haddad a jornalistas, na quarta-feira (6).