O presidente Lula (PT) disse nesta quinta-feira (17) que não vai interferir na eleição que vai definir o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados. O martelo será batido em fevereiro de 2025. “Eu não quero escolher presidente, eu quero manter uma relação civilizada e institucional com quem ganhar as eleições nas duas casas”, disse o petista.
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"É uma coisa do Congresso Nacional. Como eu respeito a autonomia, o presidente será aquele que foi eleito. Aquele que foi eleito, goste dele ou não goste, eu vou conversar. E vou tratá-lo como presidente da Câmara. É assim que eu faço. Eu não vou nunca apresentar para o presidente da Câmara um projeto de meu interesse pessoal. Eu vou apresentar projeto de interesse do povo brasileiro”, afirmou o presidente em entrevista à Rádio Metrópole, na Bahia.
O nome apoiado por Lira é o de Hugo Motta (Republicanos-PB). Aliados de Lira afirmam que ele vem buscando convencer os outros postulantes ao cargo, Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA), a desistirem de suas candidaturas.
A disputa
A avaliação do presidente da Câmara é que hoje os partidos que integram a base do governo estariam comprometidos em apoiar Motta. Com isso, PSD e União Brasil ficariam isolados e perderiam espaço no comando da Casa.
Com a entrada do deputado paraibano na disputa, Elmar e Brito
Na terça (15), porém, o líder do PT na Câmara, Odair Cunha (MG),
O deputado mineiro declarou ainda que, hoje, a maior parte da bancada petista tende a apoiar a candidatura de Motta.