O governador
A parlamentar, eleita pela primeira vez em 2022 após receber 42.179 votos nas eleições daquele ano, vai assumir o lugar de
Alê Portela tem 36 anos de idade e vem de uma família de políticos tradicionais. Seu irmão, Léo Portela, foi deputado estadual por dois mandatos. Seu pai, Lincoln Portela (PL) é deputado federal em quinto mandato consecutivo e sua mãe é Marilda Portela, vereadora de Belo Horizonte.
A parlamentar é advogada, professora universitária e cristã. Em biografia enviada à ALMG, declara sua atuação em “defesa da vida e da família tradicional, contra a ideologia de gênero, contra o aborto e a favor de uma escola sem partido”.
Aceno ao PL
A nomeação de Alê Portela para assumir um cargo de primeiro escalão no Governo de Minas foi vista como um aceno de Zema ao Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem tem boa relação. O PL, no entanto, apesar de figurar na base de apoio do governador no Legislativo mineiro, tem tido comportamento errático desde o início de seu segundo mandato, principalmente em pautas relacionadas a servidores da segurança pública.
Nesta semana, dos 11 parlamentares do PL na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a maioria votou contra a orientação do governador em emendas ao projeto de lei de reajuste dos servidores — que pretendiam aumentar o índice de reajuste par ao funcionalismo público.
Os deputados Bruno Engler, Caporezzo, Coronel Sandro, Delegada Sheila, Eduardo Azevedo e Sargento Rodrigues votaram contra o governo. Já Alê Portela, Antônio Carlos Arantes, Coronel Henrique, Gustavo Santana e Marli Ribeiro seguiram as orientações do Palácio Tiradentes.