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Stellantis anuncia investimento de R$ 14 bilhões na fábrica de Betim, até 2030

Líder do mercado brasileiro, empresa diz que injeção na planta industrial de Minas Gerais até 2030 faz parte de plano de investimento de R$ 32 bilhões em toda América Latina

O polo automotivo da fabricante de veículos Stellantis, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, vai receber um investimento de R$ 14 bilhões, pela companhia, até 2030. Líder de mercado, a empresa é dona de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën.

O aporte, que é o maior da história da fábrica, foi anunciado nesta segunda-feira (20), após um encontro entre representantes do alto escalão do grupo automobolístico e do Governo de Minas.

A empresa também anunciou investimentos de R$ 454 milhões na ampliação da linha de motores flex, que privilegiam energias limpas — como o etanol. A expansão deve ser concluída até o fim deste ano, ampliando a capacidade de produção dos chamados motores híbridos de 200 mil para 1 milhão e 100 mil unidades.

O presidente da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Cappellano, explicou que o processo foi todo pensando com base no mercado brasileiro.

“A questão da sustentabilidade é fundamental. Nós precisamos construir carros para o mercado brasileiro, para os bolsos dos brasileiros. Esse é o nosso objetivo com o projeto de introdução gradativa de eletrificação”, afirmou.

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Além da geração de emprego e renda para Minas, o governador Romeu Zema (Novo) destacou a importância da ampliação da produção de motores que poluem menos no cumprimento de uma meta de zerar a emissão de carbono até 2050.

“A Stellantis, além disso, está produzindo um veículo mais verde, uma tendência mundial, ajudando o Estado a cumprir o ‘race to zero’, que é a meta de zerarmos a emissão de gases estufa até o ano de 2050", afirmou.

O investimento na planta industrial de Betim faz parte de um projeto que prevê investimentos de R$ 32 bilhões da Stellantis na América do Sul. A fabricante encerrou os primeiros três meses do ano com 30% de participação no mercado do Brasil e 33% na Argentina — em média, a companhia é responsável por 23% em toda América do Sul.


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Júlio Vieira é repórter da Itatiaia.
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