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Julgamento de prorrogação do pagamento da dívida de Minas depende de Barroso e não tem data para acontecer

Processo corria no plenário virtual do STF até a próxima sexta (17), mas Flávio Dino pediu que matéria fosse a julgamento no plenário presencial

O ministro Luís Roberto Barroso é quem precisa pautar processo no julgamento presencial do STF

O julgamento de uma liminar do ministro Nunes Marques — que deu até o dia 20 de julho como prazo final para que o Governo de Minas volte a pagar a dívida com a União — ainda não tem data para ir ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão depende exclusivamente do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, responsável por montar a pauta de julgamentos presenciais.

Neste fim de semana, o ministro Flávio Dino pediu destaque no julgamento que ocorria em plenário virtual. Na ocasião, havia três votos favoráveis para o adiamento do prazo de carência da dívida em 90 dias (que acaba no dia 20 de julho). Haviam votado o próprio Nunes Marques, além de Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin — este último defendeu que o Governo de Minas voltasse a pagar o débito imediatamente após o fim do prazo dado pelo seu colega.

O pedido de destaque feito por Dino interrompe o julgamento no plenário virtual e pede que a matéria seja levada ao plenário presencial, em que os ministros apresentam seus votos sobre o assunto.

No entanto, ainda não há data para que isso aconteça. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, o Regimento Interno do órgão também “não fixa prazo para essa inclusão”.

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Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.