A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), elogiou a Polícia Federal (PF) pela prisão dos suspeitos de ordenar os assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime completou seis anos no último dia 14 de março.
“Prisão dos suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle é um marco na luta contra a violência política e de gênero. Que sejam denunciados e julgados todos os envolvidos no crime, que também vitimou o Anderson”, escreveu Gleisi nesta manhã de domingo (24).
Prisão dos suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle é um marco na luta contra a violência política e de gênero. Que sejam denunciados e julgados todos os envolvidos no crime, que também vitimou o Anderson. Trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) March 24, 2024
A Polícia Federal cumpriu nas primeiras horas do dia mandados de prisão preventiva contra três suspeitos de participação nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Os alvos são o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Os irmãos são suspeitos de mandar matar Marielle e Anderson; o delegado teria atuado para proteger os dois.
Doze mandados de busca e apreensão também são cumpridos neste domingo por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os deputados federais José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados, e Zeca Dirceu, ex-líder do partido na Casa, também reforçaram os elogios à PF. “Hoje o Brasil encerra uma espera de seis anos, e já sabemos os suspeitos de serem os mandantes de matar Marielle e Anderson”, escreveu Guimarães. Dirceu ainda citou os atrasos na investigação pela polícia do Rio. “A segurança pública do Rio estava sob intervenção federal na época do assassinato. O chefe do delegado Rivaldo Barbosa era o interventor federal, general Braga Netto”, publicou.
