A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta sexta-feira (22) que tomará providências a respeito do vazamento dos áudios do tenente-coronel Mauro Cid, que havia firmado uma delação premiada com a Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no país.
O plano, investigado pela PF, teria sido orquestrado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) e advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse ter ficado estarrecido como o vazamento dos áudios. “É grave porque mostram um procedimento em que o depoente evidencia que o que está no papel não é o que ele tenha dito”, disse à CNN.
Desde a publicação da matéria da revista @VEJA sobre um potencial jogo duplo do Tenente Coronel Mauro Cid meu telefone derreteu de tantas chamadas. Confesso que fui surpreendido e ainda não tenho opinião formada, nem juízo de valor, diante de tantas possibilidades que podem ter…
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) March 22, 2024
Segundo a reportagem, a gravação teria ocorrido em uma conversa entre Cid e um interlocutor, após o dia 11 de março de 2024, data em que ele prestou depoimento à Polícia Federal. O nome do interlocutor não foi revelado pela reportagem.