A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), afirmou, em entrevista ao podcast Dia a Dia da Política, da Itatiaia, que seria candidata ao Senado caso seu partido aceitasse as condições que considera necessárias para concorrer. Ela, que nega vontade de alçar um voo para o Palácio Tiradentes, cita que as condições são: ser uma candidata abraçada pelo PT e outros aliados, ser uma candidatura abraçada pelo presidente Lula e que seu nome seja o único da legenda para a cadeira no Congresso Nacional.
“As pessoas não votam em chapa, votam em um de centro-esquerda e em um mais conservador. Não votam em chapa. Então, não vou querer nas duas candidaturas alguém que faça competição comigo. Não estou disposta a ser alguém que apenas coloca um verniz de esquerda”, define.
Apesar disso, a prefeita lembra que a decisão não é fácil. “Ainda bem que estamos em uma situação muito tranquila, tenho mais de 80% de aprovação, e de repente a gente descobre que estou famosa e com grande aprovação em várias cidades, em Belo Horizonte e região metropolitana. Aí meu nome começa a despontar para o Senado e para governadora. Isso mexe com a gente. Estou famosa fora de Contagem, as pessoas me querem para outras funções, para outras competências”, ressalta.
Marília diz ainda que não estaria disposta a disputar o governo do estado, e que se sente mais tentada a buscar uma vaga no Senado Federal. “O voo que eu estaria mais disposta é o Senado. Governadora, não. Seria uma experiência muito similar ao Executivo, e eu sou uma prefeita com quatro mandatos. Mas o Senado dizem que é o céu, que tem muito conflito, muito debate, que cuida de temas que polarizam o Brasil inteiro, me sinto tentada a colocar meu nome à disposição, se o Lula quiser, inclusive para a governabilidade do Lula”, completa.
