O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (30) que o prefeito interino de Mariana, Juliano Duarte (Cidadania), não pode continuar à frente do Executivo municipal por ser parente do ex-prefeito Duarte Junior.
Em seu voto, o ministro Alexandre Moraes afirmou que a relação de parentesco impede que Juliano permaneça na prefeitura. “Esse impedimento inviabiliza que o atual presidente das câmara dos vereadores, por ser irmão do prefeito que já exerceu dois mandatos, exerça a substituição ou mesmo a sucessão no cargo de prefeito”, disse Moraes.
Juliano Duarte era presidente da Câmara dos Vereadores de Mariana desde janeiro de 2021. Ele assumiu a prefeitura depois que o prefeito eleito Celso Cota (MDB) teve seu registro de candidatura barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).
O TSE indicou que o vice-presidente da Câmara deve assumir o Executivo até que a Justiça Eleitoral decida sobre o processo de Celso Cota. Juliano Duarte volta para sua cadeira no Poder Legislativo. O próximo prefeito do município mineiro deve ser Ronaldo Alves Bento (PSB).
