A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres em razão de
O pedido de investigação foi apresentado à corte máxima pelo deputado Alencar Braga (PT-SP), que alega que o chefe do Executivo e o ministro da Justiça ‘tinham o dever de informar as autoridades a presença do blogueiro foragido’.
“A inércia dessas autoridades contraria a Constituição Federal e o ordenamento jurídico brasileiro, mostrando o descaso com a lei e com as instituições do país”, sustenta o parlamentar petista.
O encaminhamento do caso ao Ministério Público Federal é um procedimento de praxe, uma vez que o órgão é o chamado ‘titular da ação penal’. Assim, cabe à PGR analisar o caso e eventualmente pedir a abertura de uma investigação formal sobre o assunto.
Braga atribui a Bolsonaro e Torres supostos crimes de responsabilidade e prevaricação. “Os agentes políticos não podem ser omissos com foragidos da justiça brasileiro em defesa da propaganda ideológico do Governo Federal e muito menos como um local para troca de favores e agrados a aliados do Presidente da República”, frisou o deputado.
Com mandado de prisão preventiva contra si em aberto, Allan dos Santos não só participou da motociata de Bolsonaro em Orlando, mas também transmitiu na íntegra, a participação do chefe do Executivo na Igreja da Lagoinha, na qual o presidente fez um discurso de cunho eleitoral, lembrou sua aliança com ex-presidente americano Donald Trump. "É muito bom estar entre aqueles que têm Deus no coração”, disse o presidente. O blogueiro estava na plateia.