O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, repetiu nesta quarta-feira (31) que o governo concluirá a inclusão energética no país nos próximos três anos do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A distribuição de energia elétrica para pessoas que ainda não têm acesso ao fornecimento acontecerá através do programa Luz para Todos, relançado em agosto do ano passado. “Vamos fortalecer o maior programa de combate à pobreza energética do planeta, lançado no primeiro mandato do presidente Lula, que concluiremos nesse terceiro mandato, que é o Luz para Todos. Colocaremos as últimas 400 mil famílias do Brasil fora da pobreza energética e estamos ajudando o mundo”, afirmou Silveira.
O ministro completou que a experiência brasileira servirá para apoiar outros países na inclusão energética a partir do Luz para Todos. Ele afirmou que a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) — banco dos Brics, Dilma Rousseff, procurou o ministério para o Brasil auxiliar os países africanos a garantir acesso à energia elétrica à população. “Recebi há poucos dias um convite da presidenta Dilma para que o Brasil possa contribuir com a nossa Empresa de pesquisa Energética na África e conversei na ONU para levarmos nossa expertise de combate à pobreza energética para ajudar países”, declarou.
Nesta quarta, Alexandre Silveira e o presidente Lula se reuniram com o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, que confirmou apoio ao Brasil para a organização da reunião do G20, neste ano no Rio de Janeiro, e para a realização da COP30, em Belém do Pará, em 2025. O ministro assinou o Plano de Trabalho para a Aceleração da Transição Energética em parceria com a IEA. O programa orientará o país para a transição, segundo detalhou Silveira. “Vamos acelerar os mercados regionais e globais para os combustíveis do futuro, com foco na descarbonização da indústria, dos transportes e da mobilidade urbana. Lançamos no ano passado a mais inovadora e funcional política de valoração econômica dos biocombustíveis”, pontuou.
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