A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) aguarda uma resposta do governo federal para iniciar a construção de um acesso entre o Anel Rodoviário e a Via Expressa. Essa seria a primeira de uma série de oito intervenções esperadas pela PBH, ao longo da via. Os recursos foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com o superintendente da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho, a prefeitura aguarda, até março, o sinal verde do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a assinatura do convênio com o governo federal para que possa tocar a obra. Caso o prazo seja cumprido, a licitação deve ser aberta em seguida e a previsão é de que as obras se iniciem até o fim deste semestre.
O problema para a concretização dos planos da prefeitura é o destino da concessão da BR-040. Atualmente, a rodovia está sob administração da Via 040, que já manifestou o desejo de entregar a concessão. Segundo o DNIT "é necessário aguardar o término do contrato de concessão para seguir com os trâmites de assinatura do referido convênio. Atualmente o DNIT atua junto ao Ministério dos Transportes visando alternativas para viabilizar o empreendimento”, diz o órgão, em nota, sobre a intervenção no Anel Rodoviário.
O governo federal marcou o leilão de um dos trechos da BR-040 para abril, no entanto, a parte que será licitada não contempla o Anel Rodoviário de Belo Horizonte. De acordo com o edital,
Ao todo, a prefeitura estima que as oito intervenções custarão R$ 1,5 bilhão, enquanto a primeira obra, no Anel Rodoviário altura da Via Expressa, necessita de investimento de R$ 62 milhões.
“Hoje, o Anel Rodoviário virou uma avenida em Belo Horizonte e o prefeito Fuad [Noman] tem insistido nisso por conta da quantidade de problemas que temos tido ali”, justifica. “Agora estamos com a previsão de intervenções em oito viadutos através do PAC 3. As mais importantes seriam a da avenida Amazonas e da Antônio Carlos e a primeira intervenção é a da 040, no Anel Rodoviário”, afirma.
Com relação às obras nas avenidas Amazonas e Antônio Carlos, Castilho diz que há um projeto básico, que prevê o alargamento dos viadutos por meio de uma estrutura metálica, com custo estimado em R$ 200 milhões.
Em contato com a reportagem, o DNIT disse que é preciso aguardar o término do contrato de concessão da via
O DNIT informa que - por orientação da Procuradoria Federal Especializada (PFE) - é necessário aguardar o término do contrato de concessão para seguir com os trâmites de assinatura do referido convênio. Atualmente o DNIT atua junto ao Ministério dos Transportes visando alternativas para viabilizar o empreendimento.
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