Ouvindo...

Itamaraty sobre a morte de promotor de Justiça do Equador: ‘ato deplorável’

O Ministério das Relações Exteriores se manifestou, nesta quinta-feira (18), sobre o assassinato do promotor de Justiça equatoriano César Byron Suárez Pilay

Itamaraty emitiu comunicado sobre retirada do Brasil do Consenso de Genebra

O Ministério das Relações Exteriores classificou o a ssassinato de um promotor de Justiça do Equador como ato deplorável, e transmitiu condolências à família da vítima e ao governo e o povo equatoriano. O promotor César Byron Suárez Pilay foi morto a tiros, na tarde de quarta-feira (17), em Guayaquil. Ele conduzia as investigações sobre a invasão e sequestro de funcionários de uma emissora de TV, que ocorreu no dia 9 de janeiro. A polícia prendeu os 13 criminosos envolvidos no episódio.

O Itamaraty disse, em nota, que o governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda consternação, da morte do promotor.

“Ao manifestar a confiança em que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à Justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do promotor e ao governo e povo equatorianos”, diz um trecho do comunicado.

O promotor César Suárez também conduzia a investigação contra o narcotráfico e a corrupção em hospitais. Pelas redes sociais, a procuradora-geral do Equador, Diana Salazar, enviou condolências à família e disse que o combate ao crime organizado vai continuar.

Segundo informações da imprensa local, o promotor foi perseguido e baleado depois que saiu do seu escritório em Guayaquil. Um dia antes de ser assassinado, ele contou ao jornal El Universo que não tinha escolta policial, mesmo depois de interrogar 13 supostos integrantes da gangue Los Tiguerones que foram detidos pelo ataque ao canal. O promotor investigava quem seria o mandante do crime de repercussão internacional.

Participe do canal da Itatiaia no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular. Clique aqui e se inscreva.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.