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Sistema de filiação partidária do TSE exigirá dupla confirmação após fraude filiar Lula ao PL

Sistema do TSE está indisponível neste sábado (13) para implementação da autenticação de dois fatores

Presidente Lula foi filiado ao PL, e presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, solicitou à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar o caso

O sistema de filiação partidária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começará a cobrar uma autenticação de dois fatores, em fevereiro, para diminuir o risco de fraudes como a que levou à filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Partido Liberal, sigla à qual pertence Jair Bolsonaro.

O episódio é alvo de investigação da Polícia Federal (PF), que instaurou um inquérito a partir de determinação do presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes.

A partir da implementação do segundo fator de autenticação no sistema do TSE, o Filia, os usuários precisarão, além de senha, se conectar ao e-Título para acessá-lo e só será permitido o ingresso no sistema daqueles que estiverem com biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.

“Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral”, detalhou o TSE em nota.

Com a mudança, o sistema está indisponível a partir deste sábado (13) e voltará a funcionar apenas em fevereiro. O TSE ainda não informou a data exata para liberação do Filia após a alteração.

Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.