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‘Imposto do Pecado’: entenda a nova tarifa criada com a Reforma Tributária

Taxa seletiva vai incidir sobre produtos considerados maléficos para a saúde, como cigarros e bebidas alcóolicas

Imposto do Pecado pode criar nova taxa para produtos como cervejas e cigarros

Aprovada na semana passada na Câmara dos Deputados, a Reforma Tributária prevê a criação de um imposto que ficou conhecido como “imposto do pecado”.

O apelido faz referência ao Imposto Seletivo (IS), que será usado para desestimular o consumo de alguns produtos e serviços que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Entre os produtos que podem ser taxados com o IS está o cigarro e as bebidas alcóolicas.

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A reforma prevê que o tributo será cobrado em uma única fase da cadeia e não incidirá sobre exportações.

A intenção é desestimular o consumo dos produtos. Alguns parlamentares tentaram incluir também na lista de produtos afetados pelo “imposto do pecado” as armas e munições, mas eles acabaram derrotados na votação dos destaques incluídos no texto.

A chamada “bancada da bala” conseguiu retirar o imposto sobre os armamentos.

Os detalhes sobre a cobrança do “imposto do pecado” serão definidos por meio de uma lei complementar.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.