Deputadas estaduais de Minas Gerais se articulam em prol da criação de um grupo de trabalho que possa monitorar a aplicação da lei criada para combater as violências políticas de gênero no estado. A ideia é que um comitê verifique se as ações previstas no
A lei diz que o poder público tem o dever de apoiar a participação de mulheres nas instâncias políticas e partidárias, bem como ampliar os canais de denúncia de atos de violência política de gênero. Há, também, artigo que prevê a divulgação de informações que ajudem mulheres a identificar, denunciar e combater ataques do tipo.
O pacote para enfrentar assédios e violências políticas é considerado uma
“Continuamos recebendo as ameaças. Apenas decidimos parar de divulgar”, disse Lohanna, nessa quinta-feira (7).
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia recebeu, do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Mulher (Nepem), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma carta com pedido para que o Legislativo atue contra as ameaças sofridas por deputadas. O pleito foi endereçado ao presidente do Parlamento, Tadeu Martins Leite (MDB).
“Não podemos seguir nesse clima de ameaça de cassação dos nossos mandatos. As últimas ameaças envolvem familiares das deputadas. Ficamos frustradas com a impunidade e a inoperância do sistema, que não consegue localizar essas pessoas”, protestou a deputada Leninha (PT), vice-presidente da Assembleia.
Segundo Leninha, Tadeu Leite vai receber a carta do Nepem na próxima semana. O documento é endossado por 105 entidades.