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Uma das primeiras definições da equipe do governador é manter a tramitação do Projeto de Lei 1.202/2019, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A proposta pede autorização aos deputados estaduais para que o estado possa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Pelo
Ao manter a tramitação do PL no Legislativo, o objetivo do governo estadual é, como diz o ditado popular, “manter um pé em cada canoa”.
Uma decisão do
“Enquanto nós não tivermos uma mudança com relação ao prazo que o Supremo Tribunal Federal impôs ao estado de Minas Gerais, nós não desistiremos do Regime, nem da sua tramitação”, resumiu o secretário de Estado de Governo, deputado Gustavo Valadares (PMN). O governo estadual confirmou que
Tramitam na ALMG dois projetos de lei de autoria do governador Romeu Zema. Um deles, aprovado em uma comissão, cria um “teto de gastos” para o Executivo estadual. O outro, pede autorização para que Minas Gerais possa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, regido pelo governo federal.
“Esperamos que até o fim da próxima semana estejam os dois prontos para serem apreciados em plenário”, projeta Valadares.
Tramitação segue na ALMG
Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Cássio Soares (PSD) diz que parlamentares tanto na esfera federal como na estadual terão que aprovar projetos de lei para oficializar um acordo. Mas ele também frisa que o prazo para que isso ocorra ultrapassará a data definida pelo STF.
“O esboço da solução está desenhado, mas o processo de votarmos projetos de lei autorizativos para concessão das empresas, encontro de contas dos ativos que Minas tem a receber se dará além desses 30 dias próximos”, afirmou
Enquanto o governo planeja fazer avançar os projetos no Legislativo, o Palácio Tiradentes está em compasso de espera para que alguma novidade venha de Brasília. De um lado, aguarda que venha, do STF, um adiamento do prazo final, 20 de dezembro. Do outro, espera que a equipe técnica do Ministério da Fazenda envie uma nova proposta que substituiria o Regime de Recuperação Fiscal.
“O prazo que nós precisamos é para o governo federal decidir qual é a proposta. Nós não temos uma proposta do governo federal. Nós temos uma ideia do presidente Pacheco, que a gente vê com bons olhos. E um pedido do ministro Haddad de, pelo menos até o final de março, para que eles possam nos apresentar uma proposta”, explica o vice-governador Mateus Simões (Novo).