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8 de janeiro: CPMI entra no último mês de atividades; veja os próximos convocados

O prazo para conclusão dos trabalhos é 20 de novembro, mas relatora da CPMI pretende apresentar o parecer em 17 de outubro

A CPMI dos Atos Antidemocráticos entrou no último mês de atividades, com a previsão de ouvir os depoimentos de empresários, suspeitos de financiar os atos golpistas, integrantes das forças de Segurança, que atuaram no dia 8 de janeiro, além de membros das Forças Armadas, que teriam planejado um golpe. Na próxima terça-feira (3), a CPMI pretende ouvir o empresário Argino Bedin, que é suspeito de financiar os atos golpistas. O empresário, conhecido no Mato Grosso como “pai da soja”, teve as contas bloqueadas, em decisão proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Na próxima quinta-feira (5), o colegiado pretende ouvir o subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal Beroaldo José de Freitas Júnior, que atuou para retirar os vândalos que atacaram o prédio do Congresso Nacional no dia 8 de janeiro. A previsão é a de que o relatório seja apresentado no dia 17 de outubro. Até lá, a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pretende ouvir os últimos comandantes militares da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os comandantes das Forças Armadas teriam sido citados na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, sobre uma suposta reunião, que teria ocorrido no dia 24 de novembro, com o então presidente Jair Bolsonaro, para planejar uma ação golpista. A delação de Cid foi homologada pelo STF. Antes da conclusão dos trabalhos, a CPMI pretende convocar, novamente, o tenente-coronel Mauro Cid, que chegou a comparecer ao colegiado, em julho, mas optou por ficar em silêncio.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.
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