Após ser ouvido por cinco horas por um delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, um homem
Apesar de ter sido liberado, ele está sendo monitorado pelas autoridades. As forças de segurança estão trabalhando para identificar e localizar os demais participantes destes grupos virtuais criminosos.
A Polícia Civil vai analisar o conteúdo disponível no material eletrônico que foi apreendido na casa dele, como: celulares, computadores, HDs, pen drives e anotações. Munições e equipamentos para fabricação de armas caseiras também foram encontrados pelos policiais.
Durante a investigação foram monitorados diversos fóruns e grupos na internet, de onde se originaram as ameaças. Nos grupos, identificou-se também a exposição indevida de dados sigilosos de diversas autoridades, incitação à violência, à pedofilia e à necrofilia, postagens de imagens de estupros, assassinatos e mutilações e muito conteúdo de abuso e a exploração sexual infantil.
Para não atrapalhar as investigações, o processo está sob sigilo judicial.
Ameaças de ‘estupro corretivo’
No final de agosto, um
Segundo especialistas,
A parlamentar se manifestou nesta sexta-feira, após a realização da operação das autoridades mineiras. Por causa das ameaças, há mais de um mês, ela está sendo
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“Há 36 dias a gente está vivendo sob escolta da Polícia Militar, com a nossa família sendo monitorada e nossos passos sendo vigiados e a gente está ciente do nível de privilégio que tem essa rede de proteção. Mas o que todas nós queremos é a resolução e a identificação dos sujeitos que se acham acima do bem e do mal, que são muito corajosos quando estão atrás dos teclados para nos ameaçar”, afirma a deputada Lohanna França em um vídeo publicado em uma rede social.
“Nesses fóruns, a gente encontra todo tipo de crime sendo cometido, racismo, pedofilia, todo tipo de ódio contra as mulheres, são coisas muito pesadas que este pessoal conversa, planeja, mobiliza”, completa.
Ameaças de “estupro corretivo” também foram disparadas para tentar intimidar a também deputada estadual por Minas Gerais, Bella Gonçalves (Psol). Iza Lourença (Psol) e Cida Falabella (Psol), vereadoras de Belo Horizonte, também foram alvo de mensagens ameaçadoras. Estes três casos já viraram inquérito e estão sendo investigados pela polícia mineira. A onda de ameaças não se limita a Minas Gerais.
Mensagens ameaçadoras e com teor semelhante foram enviadas para a deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS), e a deputada estadual de Pernambuco, Rosa Amorim, do PT. Vereadora no Rio de Janeiro,
Além da Polícia Civil, a operação Di@na também contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e da Polícia Militar.
Operação Di@na
O nome da operação é uma referência à deusa Diana, da mitologia romana, protetora das mulheres e crianças. O @ faz alusão aos crimes cibernéticos investigados.