A ausência de empresas
“Fizemos uma tentativa de fazer isso com a iniciativa privada, para que pudesse ser mais ágil e eficiente. Mas (se) não pôde fazer, não tem importância. A prefeitura vai começar, imediatamente, as obras para recuperar tudo o que queríamos que a iniciativa privada fizesse. A prefeitura vai fazer. Vamos melhorar aquele zoológico”, disse.
O objetivo da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica da cidade (FPMZB) era conceder o viveiro por 30 anos, com lance mínimo de R$ 720 mil. As intervenções eram uma contrapartida para a entrada de uma companhia privada na gestão do espaço.
“É um espaço maravilhoso. Temos muitos animais, que são muito bem tratados. Os profissionais do zoológico são altamente qualificados. O que faltam são algumas obras que havíamos deixado para a privatização. Mas, como não vai acontecer, vamos esquecer isso e vamos para a frente. Nós mesmos vamos cuidar do nosso zoológico”, completou.
O edital de licitação previa a exploração do zoológico com a venda de ingressos e atividades em restaurantes, lanchonetes, estacionamento, lojas, ações de ecoturismo, entre outras atividades.
Segundo o poder público, a isenção dos tíquetes a determinados públicos, bem como as meia-entradas, seriam mantidas.
Prefeito nega problemas no edital
A ideia era abrir os lances das empresas concorrentes no dia 14 deste mês. Segundo Fuad, “duas ou três” companhias mostraram interesse em arrendar o espaço.
Ele negou a existência de problemas no edital e disse que as bases da concorrência foram negociadas. “Era uma licitação. Entra quem quiser. Ninguém quis, eu vou fazer”, garantiu.
“Uma das empresas que estava muito interessada ganhou no Rio de Janeiro e fez um belo trabalho, mas teve um problema com as girafas. É suposição minha, mas não sei se isso inibiu que pudessem participar”, pontuou.