O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Antidemocráticos, Arthur Maia (União Brasil-BA), subiu o tom contra a decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que
“Penso que temos de ver, neste momento, se vale a pena ter CPMI. Se uma CPMI tão desrespeitada por ordens monocráticas de juízes pode continuar”, criticou Maia.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de prorrogação dos trabalhos da CPMI, o presidente afirmou que irá debater o cronograma com a cúpula do colegiado.
“Prorrogar para quê? Para continuar tendo negativas desta natureza? Temos que avaliar se vale a pena ter CPMI”, esbravejou. “Acho que estamos brincando de fazer CPMI. Se não temos poderes para convocar alguém para vir prestar depoimento à CPMI, nós estamos brincando de fazer CPMI”, continuou
O ministro do STF, André Mendonça, atendeu a um pedido da defesa de Crivelatti para que o ex-assessor de Bolsonaro não fosse obrigado a comparecer à CPMI. Caso Crivelatti decida comparecer, a decisão do STF permite que ele fique em silêncio para não responder a perguntas, que não seja submetido ao compromisso de dizer a verdade e também que seja acompanhado por um advogado durante a oitiva.