Em meio aos últimos acertos para as trocas nos ministérios do
Para substituí-lo, Lula enviou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) e o ministro da Defesa, José Múcio. A comunicação do Palácio do Planalto indicou que Lula seguiria a agenda do dia no Palácio da Alvorada, residência oficial.
Por ocasião da data, Lula assinou um novo decreto publicado à hora da cerimônia que dispõe sobre a organização e o aperfeiçoamento do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), e, na cerimônia, o diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, assina duas portarias que regulamentam a ferramenta.
“Precisamos de um Sistema Brasileiro de Inteligência que atue de modo integrado, consistente e eficiente, passando pelo diálogo permanente entre os poderes da República. Passa, portanto, longe dos abusos autoritários do passado e dos ataques à democracia vivenciados no Brasil. A democracia para ser forte precisa de inteligência forte”, afirmou.
Decreto. O decreto assinado por Lula propõe uma nova organização para o Sistema Brasileiro de Inteligência, que terá quatro categorias de órgãos subsidiários, e prevê a emissão de um relatório anual da Abin sobre a gestão do sistema. O governo sustenta que o novo modelo garantirá ‘transparência às atividades’.
Em discurso na Agência Brasileira de Inteligência, o vice-presidente citou a assinatura do decreto e minimizou a ausência do presidente petista. “O presidente Lula hoje, no dia 6 de setembro, Dia do Profissional de Inteligência, assinou um decreto e nós trouxemos e entregamos em mãos ao diretor-geral Luiz Fernando, estabelecendo a nova formatação do Sisbin”, disse. “Quero transmitir um grande abraço do presidente Lula a cada uma e a cada um de vocês. É muito importante para o país ter boas instituições”, acrescentou.
Crise no Rio Grande do Sul. Em paralelo ao início da cerimônia na Agência Brasileira de Inteligência, o presidente Lula ligou para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para colocar o Governo Federal à disposição para aliviar a crise humanitária instalada na região após a passagem de um ciclone extratropical nos últimos dias. Vinte e uma pessoas morreram no estado. “Os ministros Paulo Pimenta e Waldez Goés estão no Rio Grande do Sul e também estarão de prontidão o ministro da Defesa, José Múcio, e o vice-presidente Geraldo Alckmin”, publicou Lula.