O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o inquérito que apura o caso da venda de joias e artigos de luxo do Estado Brasileiro no exterior, e disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não cometeu nenhum crime. Na chegada ao Hemocentro de Brasília, onde participou de campanha de doação de sangue, nesta quarta-feira (6), Flávio Bolsonaro afirmou que os rumores sobre eventual prisão é revanchismo de quem quer ver o mal do ex-presidente. “Isso está fora de cogitação. Não há sequer crime. Vocês (imprensa) precisam parar de alimentar essa maluquice, uma insanidade dessas. Não tinha nem que ter inquérito aberto. Então, ficam essas narrativas de tentativa de prisão. Isso só existe na cabeça de gente que quer vingança, revanchismo, que não gosta do Bolsonaro e quer ver o mal dele”, disparou o senador.
Flávio Bolsonaro disse que o ex-presidente não prestou depoimento à Polícia Federal, na semana passada, por entender que o Supremo Tribunal Federal não é a instância competente para conduzir as investigações do caso das joias. “Ele não falou porque, claramente, não é o foro adequado para ele falar. Até quando vão ficar com essa maluquice de um inquérito aberto que vai atraindo fatos futuros, atraindo competências? Isso tem que ter um fim em algum momento”, criticou o senador.
O senador Flávio Bolsonaro cobrou uma decisão do Supremo para que o inquérito das joias seja transferido para a Justiça Federal em São Paulo, onde o caso teve origem. “Espero que o Supremo se posicione neste aspecto e aponte que o foro adequado para que o presidente Bolsonaro preste seus esclarecimentos, como sempre fez, seja o foro de Guarulhos, que é o foro originário, e que, do nada, foi puxado pelo ministro Alexandre de Moraes para Brasília”, avaliou. “As pessoas estão cada vez mais sensibilizadas em apoiá-lo diante dessas perseguições ferrenhas e injustas que ele (Jair Bolsonaro) vem sofrendo”, concluiu.