O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), defendeu nesta terça-feira (1º) a atuação dos engenheiros e arquitetos da prefeitura que são responsáveis pelas ações na Lagoa da Pampulha. Ele recebeu representantes de sindicatos dessas categorias para uma reunião na sede do Executivo.
“São profissionais que vêm trabalhando com muita dedicação e competência nesse período todo. De alguma forma, houve uma CPI que parece que não chegou a nenhum resultado final, não teve nenhum relatório, mas fez uma série de ilações que a gente entende que não são as mais adequadas. Os sindicatos, dos arquitetos e dos engenheiros, vieram aqui para falar com a prefeitura e mostrar apoio a esses profissionais”, disse Fuad Noman após o encontro.
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Presidente do Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, Murilo Valadares afirmou que a entidade sente falta que a prefeitura comunique com mais ênfase à população o trabalho que é realizado na Lagoa da Pampulha. “Achamos que é fundamental que a prefeitura defenda os técnicos, os engenheiros, a ciência e a tecnologia e apresente para a cidade o que é bom que está sendo feito e as deficiências que existem”, disse ele.
Na visão de Valadares, é necessário retirar a poluição de esgoto sanitário que hoje é despejado na lagoa por conta de ligações irregulares de mais de 10 mil residências em Belo Horizonte e Contagem. “De não retirar o esgoto, vai continuar fazendo o trabalho de biorremediação a vida inteira. Não é fácil, mas achamos que a prefeitura, junto com a Copasa, pode inclusive fazer a ligação domiciliar para quem não tem condição de ligar o seu esgoto para melhorar as condições da lagoa da Pampulha”, declarou.