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Bolsonaro responde Weintraub após ser chamado de ‘cafetão': ‘não vou falar em ingratidão'; vídeo

Ex-ministro de Bolsonaro criticou lançamento de campanha para arrecadação de recursos para ex-presidente por Pix

Abraham Weintraub foi ministro da Educação durante governo de Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) rebateu as ofensas do seu ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, que usou as redes sociais para xingá-lo de “covarde”, “ladrão mentiroso” e “frouxo”. O ex-aliado de Bolsonaro ainda chamou Bolsonaro de “cafetão” após aliados divulgarem uma conta Pix para que o ex-presidente pudesse receber doações para pagar multas, indenizações e custas processuais.

Bolsonaro participou de um evento do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e foi questionado por jornalistas sobre a relação com Weintraub. O ex-presidente fez questão de destacar que seu governo o ajudou a se estabelecer nos Estados Unidos quando ele deixou o ministério da Educação em 2020 para assumir um cargo de diretoria no Banco Mundial.

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“Weintraub foi meu ministro e foi por livre e espontânea vontade para os Estados Unidos.

Nós ajudamos ele a se enquadrar lá, passou a receber um salario de US$ 22 mil por mês e o irmão dele [Arthur Weintraub], de US$ 10 mil por mês. Não vou falar em gratidão aqui”, afirmou.

Bolsonaro sugeriu ainda que Weintraub acreditava que seria eleito governador de São Paulo quando decidiu retornar ao Brasil.

Veja: Weintraub revela que Bolsonaro pediu que entregasse FNDE ao Centrão

“Ajudamos ele a se estabelecer e depois ele veio para cá achando que seria recebido nos braços do povo como candidato a governador. Ele tem sua linha, bastante agressiva, de agir. Nunca ataquei ele, lamento ele falar a palavra ‘cafetão’, lamento”, concluiu.

Weintraub acabou se candidatando a uma vaga como deputado federal, mas obteve cerca de 4 mil votos. Seu irmão, Arthur, teve 1.900.

‘Pix do Bolsonaro’

Weintraub subiu o tom, novamente, contra Bolsonaro, nos últimos dias, por conta de uma campanha de divulgação de Pix no nome do ex-presidente feito por aliados. O objetivo é arrecadar recursos para pagamento de multas.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.