O vice-governador Mateus Simões (Novo) afirmou, na manhã desta quinta-feira (15), que o Estado ainda busca espaço no orçamento para tentar garantir a recomposição inflacionária para vários setores do funcionalismo, e não somente para a segurança pública e educação.
Em entrevista durante a 18ª Conferência da Advocacia Mineira, em Uberlândia, Simões argumentou que o governo de Minas registrou perdas tributárias que prejudicaram os cofres do Estado, mas que novas regras fiscais a partir de julho podem auxiliar no reparo à situação.
“A gente gostaria de conseguir repassar todos os servidores do estado. Não só a educação. E estamos tentando procurar esses passos orçamentário. Até agora as contas ainda não estão fechadas”, disse Simões.
Atualmente, o governo tem estudado um reajuste de pouco mais de 5% nos salários do funcionalismo da segurança pública - número rebatido por sindicatos e classes representativas de policiais, bombeiros e agentes penais, que defendem uma correção inflacionário de mais de 15%. A discussão sobre esse reajuste tem esquentado os ânimos entre deputados estaduais, interlocutores da Polícia Militar, Bombeiros e o Executivo, ainda mais com o reajuste de 12,8% dado aos professores da rede estadual.
“Não é uma questão só da área da segurança, nós só conseguimos garantir a recomposição inflacionária esse ano até agora aos professores na recomposição do piso, pela regra nacional. Estamos buscando espaço orçamentário pra isso. O primeiro semestre nós registramos perdas tributárias muito grandes de arrecadação, muito em virtude do primeiro semestre com os efeitos da mudança da regra de tributação dos combustíveis do ano passado. Agora em primeiro de junho a nova regra nacional de tributação sobre combustíveis começou a valer, então já estamos estamos refazendo as contas pra entender qual é o espaço possível para reajustes”, argumentou Simões.