Homenageado pelo governador Romeu Zema (Novo) em Ouro Preto, neste feriado de 21 de abril, o senador Sergio Moro (União-PR) explicou, mais uma vez, que o comentário sobre “comprar um habeas corpus” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, durante uma festa junina foi uma “brincadeira infeliz” e disse lamentar o comentário.
“Ali era uma festa junina, uma brincadeira em festa junina. Eu até disse: só se a PGR quiser me acusar de dizer que o ministro do Supremo vende habeas corpus de prisão em festa junina. Esse era o contexto. Uma brincadeira, brincadeira infeliz, até lamento, mas
Questionado pela reportagem da Itatiaia no Centro de Convenções de Ouro Preto, onde
“Eu fiquei indignado, fui denunciado em três dias. Esse vídeo foi divulgado na última sexta-feira, não sei quem fez, não fui eu que gravei, e foram colocados fragmentos de um vídeo absolutamente desconectados do contexto”, explicou o senador.
O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) também afirmou que o processo legal foi “atropelado”.
“O que me espanta é, em três dias, sem eu ter sido ouvido, eu sou denunciado por calúnia, com informações falsas de que eu teria divulgado o vídeo, que eu teria gravado o vídeo. A denúncia sequer especifica a data, hora, local dos fatos. Nós atropelamos o devido processo legal”.
Por fim, ele disse ter críticas em relação ao Supremo, mas que confia na Justiça.
Em vídeo, Moro fala em ‘comprar habeas corpus’ de Gilmar
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A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo acatou o pedido. apresentou denúncia e
No vídeo de oito segundos de duração, Moro aparece com um copo na mão em uma festa. Uma pessoa que não foi filmada diz: “Está subornando o velho”. Moro, então, responde: “Não, isso é fiança. Instituto… pra comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.
Confira a entrevista na íntegra: