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Ucrânia convida Lula para visitar Kiev ‘para entender as reais causas e essência da agressão russa’

Porta-voz de ministério usou as redes para convidar Lula para uma visita na capital ucraniana e rebateu declarações do petista

Porta-voz do ministério de Relações Exteriores da Ucrânia convidou Lula a visitar Kiev

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, usou suas redes sociais para convidar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para visitar a capital ucraniana.

O convite acontece dias após o presidente Lula comentar o conflito no Leste Europeu e dizer que “o presidente Zelenski não pode ter tudo o que ele pensa que vai querer”. As falas de Lula desagradaram lideranças ucranianas, americanas e europeias.

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“A Ucrânia não precisa ser convencida de nada. A guerra está sendo travada em solo nacional e causando sofrimento e destruição incalculáveis. Mais do que ninguém, estamos empenhados em acabar com a agressão russa com base na proposta de paz formulada pelo presidente Zelenski”, escreveu o porta-voz do ministério ucraniano.

Oleg Nikolenko afirmou que a Ucrânia vê com interesse os esforços do presidente Lula para encontrar uma solução do conflito, mas criticou a forma usada pelo chefe do Executivo brasileiro.

“A Ucrânia está assistindo com interesse os esforços do presidente do Brasil para encontrar uma solução para acabar com a guerra. Ao mesmo tempo, a abordagem pela qual a vítima e o agressor são tratados na mesma escala de pesos, e os países que ajudam a Ucrânia a defender-se contra a agressão mortal são acusados de incentivar a guerra. A Ucrânia não precisa ser convencida de nada. A guerra é travada em solo ucraniano e causa sofrimento e destruição indescritíveis. Mais do que ninguém no mundo, esforçamo-nos para acabar com a agressão russa com base na Fórmula da Paz proposta pelo Presidente Zelensky”, escreveu Nikolenko.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.