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Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) se reuniram com secretários do Executivo nesta segunda-feira (20) para retomarem as negociações envolvendo a campanha salarial. A reunião foi mediada pela Câmara de Vereadores.
De acordo com a prefeitura, a proposta de reajuste salarial para todas as categorias permanece o mesmo: 5,93%. A novidade fica por conta da forma de pagamento. A primeira proposta previa duas parcelas - a serem pagas em agosto e dezembro. Já a segunda, prevê o pagamento em uma única parcela, que será depositada na conta dos servidores em julho, na folha salarial do mês anterior.
O impacto da nova proposta nas contas públicas é de cerca de R$ 207 milhões, de acordo com fontes do primeiro escalão da prefeitura.
“Houve melhoria unificando as parcelas e com data [de pagamento] para junho. Entendendo que esta proposta não repõe integralmente as perdas e que terá uma complementação em outra rodada de negociações em outubro, vamos analisá-la junto com a categoria nesta terça”, confirmou o presidente do Sindibel, Israel Arimar.
Nesta terça, está previsto um ato com os funcionários que cruzarem os braços, na porta da sede da Prefeitura de Belo Horizonte.
Proposta para servidores
Insatisfeitos com a
A Prefeitura de Belo Horizonte diz não ter condições financeiras de arcar com um reajuste de 20% pedido pelos servidores municipais.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, um estudo elaborado pela entidade indica que, já em janeiro, seria preciso um reajuste de 7%. Em junho, esse percentual chegaria a 11% e, em dezembro, por conta da inflação acumulada ao longo do ano, o reajuste seria de 14%.
Somado à inflação esperada para 2024 - ano em que os aumentos salariais para funcionários públicos ficam mais restritos devido às eleições municipais - os servidores apontam a necessidade de um reajuste de 20%.