A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 225 pessoas envolvidas nos atos violentos que resultaram na invasão e destruição do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, no dia 8 de janeiro. Essa é a sexta denúncia apresentada ao órgão contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, 479 pessoas já foram denunciadas pela PGR.
De acordo com o órgão, todas elas foram detidas no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no dia seguinte aos atos e são acusados de associação criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais.
Nas denúncias, o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos ressalta que os acampamentos foram montados com a finalidade de forçar as Forças Armadas a agirem no sentido de uma intervenção militar para evitar que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tomasse posse ou governasse.
O documento contém uma série de imagens que mostram que o local tinha opções para lazer infantil, como teatro de fantoches, sala de massagens, tendas para atendimento médico, refeições, carregamento de celular e até um gerador para garantir eletricidade em caso de problemas no sistema de distribuição de energia elétrica.