O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), recuou e um dia depois de anunciar a nomeação de Edmar Camata para o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mudou de ideia.
Em uma entrevista coletiva concedida no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, Dino confirmou um outro nome para chefiar a corporação: Antônio Fernando Oliveira. O que está por trás da mudança de posição do futuro ministro são posicionamentos de Camata a favor da Operação Lava Jato e da prisão de Lula.
Dino confirmou que houve “polêmica” em relação a algumas opiniões compartilhadas por Camata no passado.
“Levamos em conta menos as visões pretéritas e mais as condições presentes e futuras (...) realmente não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 e 2018, porque realmente não é um critério, a meu ver, determinante, mas em face da polêmica, é claro, que ele no futuro não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos”, explicou Dino.
Camata foi anunciado por Flávio Dino em uma entrevista concedida nesta terça-feira (20), mesmo dia em que o então atual chefe da PRF, Silvinei Vasques, havia sido