O Ministério da Economia publicou, neste domingo (11), uma nota oficial que rebate as críticas do governo de transição sobre a economia brasileira. Segundo o informe, divulgado no site oficial da pasta, as declarações “não são compatíveis com a realidade”.
Na nota, o ministério cita números da economia durante a gestão do ministro Paulo Guedes, que será substituído por Fernando Haddad (PT), nome já confirmado por Lula, a partir de 1º de janeiro.
Segundo a pasta, a dívida bruta do governo federal deve fechar o ano representando 74% do PIB (o índice era de 75,3% no fim de 2018) e um superávit primário de R$ 23,4 bilhões, " o primeiro desde 2013".
“Graças às medidas de suporte aos entes subnacionais durante a pandemia e às ações de política econômica que resultaram em rápida recuperação da atividade no pós-pandemia, Estados e municípios registrarão o segundo ano consecutivo de superávit primário em 2022", informa o Ministério da Economia.
A pasta de Guedes também destacou que o resultado das empresas estatais fechará 2022 na casa de R$ 250 bilhões e que, em 2015, houve prejuízo de R$ 30 bilhões.
O ministério da Economia ainda se defendeu sobre a falta de reajustes de salários para os servidores públicos federais.
“Desde 2020, o Brasil e o mundo foram economicamente impactados pela pandemia da Covid-19. Diante da gravidade do cenário, o governo federal e o Congresso Nacional entenderam que a prioridade seria alocar recursos para o combate à doença em nível federal, estadual e municipal, a manutenção dos empregos e a concessão de auxílio financeiro aos mais vulneráveis, o que não permitiu a aprovação de novos reajustes aos servidores públicos até 31/12/2021", diz o texto.