O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (União Brasil) afirmou, em entrevista para a Jovem Pan, na manhã desta segunda-feira (7), que não é candidato a ministro no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Não sou candidato a ministro, estou muito bem na atividade privada. Estou satisfeito na atividade privada. Agora, evidentemente, sempre estive preparado para o serviço público e qualquer convite eu analiso quando ocorre, não trabalho e não perco tempo com hipóteses. O fato concreto é que estou na atividade privada, estou muito bem,
Ele afirmou que em 2023, o primeiro ano do governo Lula, será necessário uma gestão orçamentária de “excepcionalidade” para que o petista consiga cumprir suas promessas de campanha. A partir de 2024, será possível uma “volta à normalidade”.
“Não haverá tempo para qualquer medida mais séria de corte de despesas desnecessárias, teremos que ter uma excepcionalidade neste ano e uma volta à normalidade e ao controle fiscal em 2024”, avaliou Meirelles.
O ex-ministro afirmou que uma das opções de cortes de gastos para custear programas sociais poderá vir da extinção de “estatais desnecessárias”. “Existe um grande número de estatais que perderam a finalidade, estatal que foi constituída para construir o trem bala há mais de 10 anos e não foi viável. Ela continua lá, com pessoal, com orçamento e despesas. O mesmo acontece com 30 ou 40 empresas que podem ser fechadas sem prejuízo ao país, que podem ser fechadas e abrem espaço no orçamento”, disse.