Condenado e foragido, Ramagem terá nome inserido no BNMP; saiba o que é

Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões consolida dados sobre pessoas presas, procuradas e submetidas a medidas penais

Ramagem terá nome inserido no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões

Condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado por participação no plano de golpe de Estado no Brasil, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) está foragido nos Estados Unidos. Em função disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (25), a inserção do nome do ex-policial federal no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP).

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões consolida dados sobre pessoas presas, procuradas e submetidas a medidas penais.

O banco possibilita acompanhar o número de pessoas no sistema prisional brasileiro, distinguindo com precisão presos provisórios e condenados. Também inclui informações sobre indivíduos submetidos a medidas cautelares alternativas à prisão, medidas protetivas de urgência, medidas aplicadas durante a execução penal, monitoramento eletrônico e medidas de segurança.

As informações do BNMP 3.0 são geradas e atualizadas em tempo real pelo próprio Poder Judiciário, em todas as regiões do país, servindo especialmente para orientar políticas de segurança pública e do sistema de Justiça.

Criado no âmbito do Programa Justiça 4.0 e coordenado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), o BNMP 3.0 conta ainda com o apoio do programa Fazendo Justiça.

Trânsito em julgado

Moraes determinou trânsito em julgado para todos os réus do núcleo 1 na tarde desta terça-feira (24).

Em setembro, o STF condenou Ramagem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Delegado da Polícia Federal, Alexandre Ramagem foi chefe da Agência Brasileira de Inteligência durante a gestão Jair Bolsonaro. O agora deputado era uma das pessoas responsáveis por construir e direcionar mensagens, difundidas pelo ex-presidente, para atacar o processo eleitoral de 2022.

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