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No final de 2024, o dólar chegou a bater sucessivos recordes e fechou o ano em R$ 6,18, com investidores avaliando o risco fiscal do país com a dificuldade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em cortar gastos. Porém, de lá para cá, na medida em que a diferença entre a
Com a Selic em 15% ao ano, e os juros nos EUA no intervalo entre 4% e 4,25%, os investidores apostam em uma dinâmica chamada de “carry trade”. A estratégia consiste basicamente em tomar empréstimo em um país com juros menores e investir em títulos de renda fixa no país que vai ter rendimentos maiores.
Incerteza global valoriza a diversificação em moedas
Porém, ainda é preciso cautela antes de tomar a decisão de comprar a moeda. O diretor de operações internacionais do Inter, Cássio Segura, explica que o câmbio ainda depende de variáveis econômicas internas e externas que não são fáceis de prever “devido ao
“De qualquer forma, diversificar nossos investimentos em moeda estrangeira é saudável e atemporal e independe do momento e do preço do dólar. Investidores inteligentes e que tem sucesso buscam desenhar um plano de investimentos e diversificação de ativos e mantém disciplina nos investimentos, investindo consistentemente de acordo com sua capacidade”, disse, em entrevista à Itatiaia.
Apesar da cautela, ele destaca que investir em outras moedas como o dólar, é “atemporal”, se mostrando uma excelente opção de diversificação com retornos superiores a diversas classes de ativos. Segundo o especialista, o importante é ter um planejamento e consistência de longo prazo. “Já investidores que buscam tentar acertar o timing do mercado, normalmente têm maior dificuldade de acerto e obtêm retornos inferiores”, declarou.