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Mais do que cumprir normas: como a cultura de prevenção fortalece a indústria

Engenheiro de Segurança do Trabalho do Sesi-MG explica que incorporar práticas preventivas garante ambientes mais seguros, eficientes e sustentáveis

Ações preventivas contribuem para ambientes de trabalho mais seguros e produtivos

Tratar segurança como valor central e não apenas como exigência legal é o ponto de partida para consolidar uma cultura de prevenção sólida dentro das indústrias. De acordo com Euclides Batista Machado Junior, engenheiro de Segurança do Trabalho do Sesi-MG, quando a prevenção está enraizada na rotina, ela orienta decisões e práticas em todos os níveis da organização, da diretoria ao chão de fábrica.

Esse modelo envolve a participação ativa dos trabalhadores na construção de políticas e procedimentos, fortalecendo a responsabilidade coletiva.

“A prevenção deixa de ser mero cumprimento de normas e se transforma em compromisso diário, sustentado pela melhoria contínua”, afirma o especialista à Itatiaia.

Segurança que gera eficiência

Além de reduzir acidentes e doenças ocupacionais, a cultura de prevenção tem impacto direto na produtividade e na eficiência. Ambientes seguros evitam interrupções, reduzem afastamentos e asseguram estabilidade nos processos produtivos. A disciplina operacional associada a práticas preventivas também eleva a qualidade e reduz desperdícios.

Todos os setores podem contribuir. Áreas como RH, suprimentos e manutenção desempenham papel estratégico ao garantir treinamentos, aquisição de equipamentos em conformidade e manutenção preventiva. Essa integração reforça que a prevenção não é responsabilidade de poucos, mas um compromisso coletivo.

Engajar trabalhadores em diferentes níveis hierárquicos exige liderança, comunicação clara e reconhecimento de atitudes seguras. Campanhas internas, diálogos de segurança e treinamentos contínuos são ferramentas que mantêm o tema presente e estimulam a participação.

Benefícios compartilhados

A implementação de uma cultura preventiva gera ganhos tanto para empresas quanto para trabalhadores. As organizações reduzem custos com afastamentos e indenizações, aumentam a produtividade e fortalecem sua imagem institucional. Para os colaboradores, o resultado é um ambiente mais seguro, com maior bem-estar físico e mental e um senso de pertencimento reforçado.

“Investir em cultura de prevenção é investir em pessoas, em processos e em resultados duradouros”, resume Euclides.

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Erem Carla é jornalista com formação na Faculdade Dois de Julho, em Salvador. Ao longo da carreira, acumulou passagens por portais como Terra, Yahoo e Estadão. Tem experiência em coberturas de grandes eventos e passagens por diversas editorias, como entretenimento, saúde e política. Também trabalhou com assessoria de imprensa parlamentar e de órgãos de saúde e Justiça. *Na Itatiaia, colabora com a editoria de Indústria.