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Testemunhas dizem que Charlie Kirk falava sobre violência armada antes de ser baleado

Ativista conservador de 31 anos foi morto a tiros durante evento em universidade de Utah; FBI e polícia procuram atirador

Charlie Kirk, aliado de Trump, morreu após levar tiro no pescoço nos EUA

Testemunhas afirmaram que Charlie Kirk, de 31 anos, falava sobre violência armada momentos antes de ser baleado no pescoço durante um evento na Universidade de Utah Valley, nessa quarta-feira (10).

Raydon DeChene, que estava na plateia, disse que Kirk estava começando a debater sobre tiroteios em massa quando foi atingido. “Eu estava bem na linha de frente”, contou à CBS News.

Segundo ela, o ativista estava “ironicamente” falando sobre controle de armas antes de cair.

DeChene relatou que viu Kirk agarrar o pescoço e começar a sangrar. “E havia sangue escorrendo por todo lado e os olhos dele meio que reviraram. Naquele momento, eu meio que olhei para cima, porque parecia que o objeto veio de trás de mim, subindo a colina. Foi só um estalo, e então todos nós caímos no chão. Aí eles mandaram todos nós corrermos. Então, todos nós saímos correndo.”

Outras pessoas também disseram à afiliada local da CBS, a KUTV, que Kirk estava prestes a responder uma pergunta sobre violência armada quando foi baleado.

Falhas na segurança

O chefe de polícia da UVU, Jeffrey Long, informou que havia mais de 3 mil pessoas no evento, mas apenas seis policiais da universidade estavam de serviço, alguns à paisana.

“Treinamos para essas coisas, e você acha que tem tudo sob controle, e essas coisas, infelizmente, acontecem. Você tenta se preparar e, infelizmente, hoje não conseguimos”, disse Long.

Testemunhas disseram que não havia detectores de metais ou grandes sistemas de segurança.

Jordan Last afirmou que chegou cedo ao evento e passou facilmente pelos seguranças. “Eu o respeito muito e queria falar com ele. A primeira pergunta tinha acabado de terminar... e eles tinham acabado de passar para a segunda pergunta, eu acho, e foi aí que ouvi um estalo enorme.”, contou Last.

Max Stanley, atleta do time de beisebol da UVU, contou que viu quando Kirk caiu. “Eu vi o corpo dele caindo em câmera lenta. Havia pessoas correndo. Eu estava fazendo tudo o que podia para ajudá-las. Tirá-las de lá.”

Poucas horas após o tiroteio, Donald Trump confirmou a morte nas redes sociais.

“Ninguém compreendia ou tinha o coração da juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós”, escreveu no Truth Social.

Polícia de Utah e FBI procuram por assassino

O atirador continua foragido. Duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas, segundo o Departamento de Segurança Pública de Utah, que informou que uma delas foi acusada de obstrução.

O governador Spencer Cox pediu que qualquer pessoa com informações colabore com as autoridades e classificou o crime como violência política.

Bandeiras em todo o país foram baixadas a meio mastro por ordem de Trump em homenagem a Kirk.

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(Sob supervisão de Aline Campolina)

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas