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‘Night Stalkers’, grupo militar dos EUA, é visto em área próxima à Venezuela

Grupo atuou em operações importantes contra terroristas como Osama Bin Laden, líder da Al-Qaeda, e aparece na Venezuela em meio à tensão entre Trump e Maduro

Helicóptero militar

Helicópteros militares do grupo ‘Night Stalkers’, da elite militar dos Estados Unidos, foram vistos nas últimas semanas a 145 km da costa da Venezuela, em meio à tensão entre Donald Trump e Nicolás Maduro.

A unidade foi criada em 1981 e participou de missões importantíssimas e perigosas, como a luta contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, na operação Serpente Gótica, para capturar Mohamed Farrah Aidid, líder de clã na Somália, e na operação para matar Osama bin Laden.

O autor Steven Hartov, que escreveu o livro “The Night Stalkers” os classificou como “pilotos de Fórmula 1 da aviação”.

Foram vistos no Caribe bombardeiros B-52 e caças F-35, segundo o The Guardian, em um momento de grande pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, ao da Venezuela, Nicolás Maduro. Trump, inclusive, teria autorizado ações da CIA no país sul-americano.

Uma advogada que assessorou o antecessor de Maduro, Hugo Chávez, disse que a chance de ação militar dos EUA na Venezuela ultrapassa os 75% de probabilidade. “As coisas nunca chegaram a este nível”, disse Eva Golinger.

Uma fonte do governo Trump disse ao jornal The Washington Post que os helicópteros realizavam exercícios de treinamento preparatórios na região.

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Operações militares

Os EUA, a mando de Trump, têm realizado operações militares em águas internacionais no Caribe contra supostos barcos de narcoterroristas.

As forças militares dos EUA realizaram ataque contra uma lancha suspeita de narcotráfico e contra um barco de narcotraficantes no Oceano Pacífico na terça-feira (21) e na quarta-feira (22), causando a morte de cinco pessoas.

A campanha militar contra o narcotráfico começou no dia 2 de setembro e já deixou 34 mortos em oito ataques. A maioria deles foi realizada no Caribe.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.