O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, condenou o ‘comportamento imprudente’ da Rússia ao supostamente atacar a Polônia com drones e mandou um recado ao presidente russo, Vladimir Putin.
“Minha mensagem a Putin é clara: acabem com a guerra na Ucrânia (...) parem de violar nosso espaço aéreo e saibam que permanecemos vigilantes e defenderemos cada centímetro quadrado do território da Otan”, disse.
Já o embaixador dos Estados Unidos na Otan, Matthew Whitaker, afirmou que Washington apoia a Aliança após as ‘violações’ russas do espaço aéreo polonês na noite desta terça-feira (quarta-feira no Brasil).
“Apoiamos os aliados da Otan diante dessas violações do espaço aéreo e defenderemos cada centímetro do território da Otan”, publicou no X.
Rússia não tinha alvos na Polônia
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou à BBC que
“O alcance máximo dos UAVs usados no ataque [à Ucrânia] não excede 700 km. Apesar disso, estamos prontos para realizar consultas com o Ministério da Defesa da Polônia sobre o assunto”, disse.
Já o
Mais perto de conflito aberto
O encontro dos drones deixou a Polônia
“Não tenho motivos para afirmar que estamos à beira da guerra, mas uma linha foi cruzada, e é incomparavelmente mais perigoso do que antes”, disse o premiê ao Parlamento polonês.
“Essa situação nos deixa mais perto do conflito aberto desde a 2ª Guerra Mundial”, afirmou.
Encontro e abate de drones russos
A
Foram identificados mais de 10 ‘objetos hostis’ no espaço aéreo polonês nesta madrugada. Três drones foram abatidos.
“Dezenove violações do espaço aéreo foram identificadas e rastreadas com precisão... no momento temos a confirmação de que três drones foram abatidos”, declarou Tusk no Parlamento, antes de destacar que o balanço é provisório.
“Muitos drones entraram no espaço aéreo polonês durante a noite e encontraram as defesas aéreas polonesas e da Otan”, disse a porta-voz da Otan, Allison Hart, no X.
A
Varsóvia solicitou à Otan que ativasse o artigo quatro do tratado, que estabelece os membros realizarão consultas quando, no julgamento de qualquer um deles, a ‘integridade territorial, a independência política ou a segurança’ de algum membro for ameaçada.