A rotina de acompanhamento pós-transplante da influenciadora Fabiana Justus, em tratemento contra a leucemia mieloide aguda, tem sido intensa com vários exames semanais. Nas redes sociais, nesta segunda-feira (13), ela falou sobre a atual fase da luta contra a doença e quando vai começar a avançar.
Depois de passar a manhã fazendo exames, ela contou como é a sua rotina atual. “Eu faço acompanhamento duas vezes por semana, toda terça e sexta no hospital para ver como estão as coisas pós-transplante. Toda vez faço exames pelo cateter - de sangue, reponho o magnésio (uma coisa que já é esperado cair mesmo eu tomando por boca porque eu tomo imunosupressores justamente para meu corpo não rejeitar a nova medula)”, contou.
Ela explicou que até agora está tudo certo desde o transplante. “Faço exames de sangue para ver como está a situação, se precisa repor sangue, plaquetas. Graças a Deus minha medula nova tem trabalhado muito bem. Tenho feito as consultas com equipe multidisciplinar de médicos que me acompanham pós-transplante. Eles vão lá me ver, se está tudo certo”, ressaltou.
Fabiana contou que a principal preocupação se chama GVHD “que é a doença do enxerto contra o hospedeiro”. Fabiana Justus explicou: “A medula nova entra na gente e ela pode estranhar o ambiente que ela está. Tipo: ‘Espera aí, onde estou? Não estou no corpo que estou acostumada’. E aí pode dar esse GVHD. Pode dar leve, mais forte, eles ficam super ligados nisso porque é algo que precisa tratar se tiver. Uma reaçãozinha na pele, enfim tem mil fatores que eles ficam de olho pós-transplante.”
Primeiros 100 dias
Segundo Fabiana, os 100 primeiros dias depois do transplante de medula são os que precisam de uma atenção maior. “Depois desses 100 dias que são os mais críticos, que falam D +100, teoricamente espaçam mais esse acompanhamento. Em vez de ir duas vezes por semana, posso ir uma vez”, afirmou.
A influenciadora contou que optou por seguir o tratamento por etapas, sem pensar no futuro. “Eu não sei direito como vai ser, não pergunto muito também para não ficar ansiosa até porque tudo depende do meu corpo, de como minha resposta está sendo. Graças a Deus até agora está tudo indo super bem, tudo como eles gostariam. A gente está acompanhando tudo muito de perto”, destacou.
"É uma rotina que vou dizer que é legal, divertida? Não, não é legal ficar indo no hospital ter que fazer esse acompanhamento, etc. Mas eu sempre falo que a pior parte, que é a do transplante em si, ela já passou. Agora é uma parte que você precisa acompanhar, mas é infinitamente mais tranquila do que tudo que eu já vivi até agora. Não tem nem como reclamar”, completou.
Ela concluiu :"Eu estou agora no D +47. Eles contam o D é o dia zero, que é o dia que fiz o transplante. Aí minha ‘pega’ foi no D +13. Agora eu estou quase na metade dos 100 dias e vai ser o primeiro marco mais importante de todo esse tratamento. Eu não vejo a hora, mas ao mesmo tempo tem que pensar um dia de cada vez, um dia após o outro. Isso é uma coisa que aprendi desde o meu diagnóstico em janeiro.”
Diagnóstico
No dia 25 de janeiro deste ano, Fabiana revelou
No dia 27 de março,
Pós-transplante
A influenciadora Fabiana Justus, de 37 anos,
Após pouco mais de 15 dias do transplante, a influenciadora relatou estar lidando com
Fabiana também compartilhou nas redes o vídeo que registrou da